Natalie Gagliordi | Estrategista de Conteúdo | 16 de março de 2023
À medida que as empresas aceleram os projetos de modernização de TI para minimizar os riscos e cortar custos, a computação em nuvem e a economia como serviço continuam ganhando força. O software como serviço (SaaS) é o mais adotado dos segmentos de computação em nuvem. As organizações que usam SaaS evitam o gasto inicial e a complexidade de possuir e manter suas próprias aplicações, sabendo que estão usando a versão mais recente do software com os recursos mais recentes. O SaaS agora oferece softwares empresariais básicos usados para executar operações em muitas das maiores empresas do mundo. Compreender o que é a migração para SaaS e por que e como fazer isso é o primeiro passo para decidir se é a escolha certa para sua empresa.
Software como serviço é um modelo de licenciamento e distribuição de software baseado em nuvem no qual software e aplicações são disponibilizados pela Internet com pagamento conforme o uso. O SaaS substitui o modelo de software on-premises tradicional em que um cliente paga uma vez por uma licença, mais quaisquer taxas de manutenção e atualizações, e o executa por conta própria. Os provedores de SaaS desenvolvem, hospedam e mantêm a aplicação em nuvem e gerenciam os hardwares, servidores, bancos de dados e códigos necessários para fornecê-lo. Software como serviço é uma das três principais categorias de computação em nuvem, juntamente com infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS), e oferece aplicações para funções críticas de negócios, como ERP, gerenciamento de capital humano (HCM), marketing, operações da cadeia de suprimentos e muito mais.
O SaaS existe há décadas, mas agora é a maneira preferida das empresas comprarem e usarem software. Embora muitos catalisadores tenham impulsionado essa mudança, as empresas que favorecem OpEx em vez de CapEx, as equipes que querem sempre ter recursos tecnológicos atualizados, funcionários com acesso à Internet generalizado e pessoas que esperam ter acesso móvel a suas aplicações de negócios desempenharam um papel importante em tornar o SaaS a melhor opção para muitas empresas, tanto técnica quanto financeiramente.
Principais conclusões
Com uma arquitetura tradicional on-premises, as empresas instalam softwares em seus próprios computadores e servidores e em seus data centers privados. O SaaS permite que as empresas migrem para um modelo em que o software é hospedado centralmente por um provedor de nuvem.
Usando o SaaS, as empresas podem adicionar novas funcionalidades e aplicações rapidamente sem um grande investimento inicial em infraestrutura e equipe de TI para configurar e implementar as aplicações e o hardware de suporte. A migração para um modelo de negócios SaaS também elimina a necessidade de comprar licenças de software em massa, permitindo que as organizações paguem por serviços por meio de uma taxa de assinatura mensal e reduzindo, assim, o custo inicial de uma implementação. O SaaS poupa as empresas do temido ciclo de atualização de software, que demanda que elas decidam se farão uma atualização dispendiosa e complicada para obter os novos recursos da versão mais recente. Em vez disso, os provedores de nuvem oferecem os novos recursos e as atualizações de segurança mais recentes do software online em intervalos regulares.
De acordo com a IDC, a OCI pode fornecer um ROI de 474% em cinco anos e uma redução de 53% no TCO.
O SaaS oferece inúmeras vantagens para as empresas ao reduzir muito os recursos necessários para instalar, gerenciar e atualizar software. O SaaS também permite que os usuários da aplicação acessem programas e dados de qualquer lugar.
1. Economia de custos
O SaaS envolve provedores de terceiros que desenvolvem, hospedam, fazem a manutenção e dão suporte a software com custos iniciais mais baixos. O SaaS também permite que as empresas passem dos custos com despesas de capital em infraestrutura para gastos com despesas operacionais por meio de assinaturas, o que é mais previsível.
2. Velocidade de implementação
Implementações on-premises convencionais exigem a configuração do hardware do data center e a personalização do software para atender a uma longa lista de requisitos de negócios, de modo que os usuários não veem o sistema por muitos meses. Com o SaaS, as melhores práticas do setor são incorporadas e os usuários só precisam de um navegador para acessar a aplicação, para que as equipes possam ver o sistema funcionando em dias ou semanas. Isso significa adoção mais rápida.
3. Segurança
Os serviços de hospedagem em nuvem são projetados para atender às demandas de privacidade e ajudar a proteger dados confidenciais. Os provedores de nuvem podem investir em conhecimento e automação para ajudá-los a se manter atualizados quanto a ameaças, tendências e os patches de vulnerabilidade mais recentes.
4. Escalabilidade
As plataformas de SaaS oferecem a capacidade de aumentar e reduzir o uso com base nas demandas dos negócios.
5. Confiabilidade
No modelo SaaS, o provedor de serviços é responsável por manutenção, operações e continuidade de negócios, e os contratos do nível de tarefas ajudam a definir expectativas de continuidade da atividade
6. Facilidade de operação
Ao escolher o SaaS, as organizações não precisam instalar e executar aplicações em seus próprios ambientes ou data centers, pois os usuários geralmente acessam o SaaS em seus navegadores ou em uma aplicação móvel.
7. Maior foco na inovação de TI
Com o SaaS, as empresas não precisam mais investir em hardware de data center e equipamentos de rede extensivos, e as equipes de TI não gastam seu tempo gerenciando software e infraestrutura on-premises. Em vez disso, os talentos de TI podem se concentrar nas melhorias de processos e na inovação tecnológica.
8. Novos recursos mais rápido
Com o ciclo de atualização constante do SaaS, as empresas podem incorporar novos recursos e atualizações em suas operações mais rapidamente, ajudando-as a adotar os métodos mais recentes e responder mais rapidamente às mudanças do mercado.
A transição para SaaS pode apresentar alguns desafios. Migrar dados pode ser um processo lento que requer muita largura de banda e recursos, mas com planejamento e preparação cuidadosos, as empresas podem garantir que o processo seja tranquilo.
1. Custos de transição
Embora o modelo SaaS geralmente ajude as empresas a economizar dinheiro com o tempo, há custos associados à migração de dados e processos para uma aplicação e ao treinamento da equipe para aprender essa nova aplicação.
2. Interoperabilidade
Dependendo de quais sistemas legados estão em vigor e quais aplicações em nuvem uma empresa adota, pode ser difícil integrar o SaaS às ferramentas existentes.
3. Mudança de cultura
SaaS implica na dependência de um provedor de nuvem para manter software e infraestrutura confiáveis. As equipes de TI podem ter dificuldade com essa mudança de responsabilidades se as organizações não investirem adequadamente no gerenciamento de transição para ajudá-las a se prepararem para uma migração de SaaS.
4. Conectividade confiável
Os usuários acessam SaaS por meio de navegadores ou aplicações móveis; por isso, eles precisam de acesso à Internet confiável. O SaaS pode não atender às necessidades de funções que demandam latência extremamente baixa e uma resposta rápida.
5. Bloqueio do fornecedor
As empresas tendem a ficar com o mesmo provedor de nuvem que usaram durante a migração inicial, portanto, elas devem ter cuidado para escolher um fornecedor confiável e estável que possa ser seu parceiro de tecnologia a longo prazo.
6. Planejamento de segurança
As empresas novas na computação em nuvem e SaaS precisam estabelecer políticas de segurança de dados sólidas para proteger dados críticos. As empresas ainda são responsáveis por suas próprias políticas de segurança, configurações e avaliações. Elas precisam ser claras com os provedores de nuvem sobre quem faz o quê.
A migração de SaaS geralmente é muito específica para uma empresa e é ditada pelas prioridades dessa organização. Uma vez estabelecidas essas prioridades de negócios, o caminho exato da migração de SaaS se torna um exercício de priorização. Independentemente do tamanho e da complexidade de uma empresa, o objetivo é sempre minimizar a interrupção, os riscos e o tempo necessários para passar de uma plataforma para outra.
Alguns termos importante para ter em mente ao considerar modelos de migração de SaaS são locatário único e multilocatário. Uma locação única fornece a cada cliente uma instância de software dedicada em execução na infraestrutura que não é compartilhada com outros usuários. A multilocação utiliza uma infraestrutura compartilhada para fornecer a vários clientes acesso à aplicação de SaaS.
1. Modelo de migração em silos
Esse é um modelo de migração de locatário único em que uma organização que implementa o SaaS utiliza um servidor ou infraestrutura dedicada para seu produto ou serviço. Esse modelo é ideal para empresas que desejam evitar o compartilhamento de infraestrutura com outros usuários SaaS e querem o controle máximo sobre seus dados, inclusive de sua localização.
2. Modelo de migração em camadas
Neste modelo, os sistemas são migrados de forma incremental para SaaS, com componentes e recursos migrando para o novo serviço de arquitetura por serviço. Esse modelo permite que as empresas comecem do básico e mudem aos poucos para um modelo multilocatário.
3. Modelo de migração de dados
Esse modelo envolve transferir todos os dados de uma só vez da infraestrutura on-premises para uma infraestrutura nativa da nuvem e pode combinar estratégias de migração de locatário único e de multilocatário. Uma grande vantagem é que seus dados não vão sobrepor modelos operacionais, e você pode encerrar mais de suas instalações on-premises, talvez até mesmo todas elas.
4. Modelo de migração paralela
Neste modelo, uma empresa executa o mesmo processo em dois sistemas e compara os resultados. O motivo mais comum para isso é para a conformidade estatuária ou regulamentar. O melhor exemplo é o software usado para a consolidação financeira e o fechamento de uma instituição pública. Talvez a empresa queira comparar as saídas consolidadas do antigo sistema on-premises com as da nova plataforma SaaS por um trimestre para garantir que o novo sistema está gerando resultados precisos antes de publicá-los.
A migração SaaS requer planejamento cuidadoso, mas até mesmo as empresas mais preparadas podem descobrir que as etapas em um processo de migração nem sempre acontecem sequencialmente. O principal objetivo é minimizar a turbulência da migração usando estratégias de planejamento, análise e mitigação para lidar com as mudanças nos negócios.
1. Mapeamento de roteiro
Analise o escopo do trabalho avaliando a arquitetura e os recursos de aplicações existentes e crie um roteiro usando pesquisa, análise e planejamento estratégico. Esse estágio ajuda as empresas a estimar a quantidade de trabalho necessário.
2. Design
Esse estágio se alinha de perto com o estágio de mapeamento de roteiro. Durante esse estágio, as empresas determinam se precisam reprojetar completamente sua arquitetura, banco de dados e base de código existentes. A estratégia de integração é importante aqui. O objetivo do projeto deve ser minimizar personalizações na aplicação SaaS, para que as equipes adotem as melhores práticas integradas alterando seus procedimentos, não alterando a aplicação para que se adeque aos processos antigos.
3. Gerenciamento de alterações
O estágio de gerenciamento de alterações deve abranger todo o processo de migração para aumentar a adoção de novos sistemas por meio de loops de treinamento e feedback. Esta etapa pode ser decisiva para uma migração de SaaS.
4. Teste
É quando aplicações, integrações e sistemas são testados quanto ao desempenho e à estabilidade para assegurar um processo de migração tranquilo.
5. Migração de dados
Quando a análise e o planejamento forem concluídos, é hora de passar para a implementação e a implementação.
As organizações estarão prontas para o SaaS se quiserem executar seus processos de negócios utilizando as melhores práticas do setor e acessar os recursos e funcionalidades mais recentes. Com o SaaS, as melhores práticas do setor são integradas às aplicações. Isso significa que a maioria das organizações precisará mudar suas rotinas de trabalho para usar essas melhores práticas, ao contrário do antigo modelo de software, em que as organizações personalizavam o software de acordo com sua abordagem exclusiva de faturamento, RH, gerenciamento de vendas etc. Relacionados a isso, os provedores de SaaS constantemente adicionam novos recursos às suas aplicações. Alguns provedores de nuvem oferecem novos recursos a cada três meses, e as atualizações são entregues online por meio de um navegador para que nenhuma atualização seja necessária por parte do cliente. Ter funcionários usando as aplicações mais eficazes e os recursos mais recentes pode melhorar a produtividade, o que leva à economia de custos e, no fim, maior lucro.
As empresas que não querem mais ser responsáveis por atualizações e manutenção de aplicações também são as principais candidatas à migração SaaS. O SaaS permite que os profissionais de tecnologia de uma organização gastem mais tempo em inovação, como aplicar machine learning a novas áreas do negócio ou encontrar outras oportunidades para maior automação.
Por fim, as organizações optarão por migrar para o SaaS se sua abordagem on-premises convencional não suportar mais suas metas de negócios. E, levando em consideração recursos, custo e segurança, cada vez mais empresas estão reconhecendo a migração SaaS como uma maneira melhor de atingir seus objetivos.
Quando você tiver determinado que a migração SaaS é a certa para sua empresa, é hora de selecionar um fornecedor de nuvem que possa atender às suas necessidades. O Oracle Fusion Cloud Applications Suite é um pacote completo de aplicações SaaS que fornece as melhores práticas integradas do setor para as principais funções de negócios, como finanças, recursos humanos, operações da cadeia de suprimentos e vendas e marketing. Essas aplicações ajudam as organizações a melhorar o desempenho, reduzir os custos de TI e gerar melhores resultados. A Oracle lança atualizações para suas aplicações em nuvem a cada trimestre, dando às empresas acesso a novas funcionalidades e recursos e mantendo-as com as tecnologias mais recentes. E ter ERP e HCM na nuvem facilita muito o acesso remoto a ferramentas como relatórios de despesas e portais de benefícios por meio de aplicações móveis.
Quais são as três principais fases de uma migração para a nuvem?
As três fases principais são preparar, planejar e migrar.
Quais são os sete Rs da migração para a nuvem?
As sete estratégias comuns de migração para mover aplicações para a nuvem são refatorar, reestruturar a plataforma, refazer a compra, re-hospedar, realocar, reter e retirar.
O que é um modelo de implementação SaaS?
Um modelo de implementação SaaS se refere à entrega de software em uma assinatura ou por usuário, em oposição ao modelo on-premises tradicional de software.
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