
B3 acelera transformação digital e visa novos produtos com Oracle Cloud
A empresa de serviços financeiros modernizou sua infraestrutura de tecnologia para acelerar a transformação digital no presente, ao ter flexibilidade para escalar seus produtos atuais.
“Essa é uma parceria transformacional. Nosso objetivo não é só tecnologia; é inovação, agilidade e flexibilidade para atender nossos clientes. Queremos construir um ambiente tecnológico com soluções novas, produtos novos e gerar benefícios que alcancem todo o mercado.”
Desafios de negócios
A B3 tem como estratégia a modernização contínua de sua estrutura para escalar soluções e acelerar a agenda de transformação digital. O Sinacor (Sistema Integrado de Administração de Corretoras) e o Banco B3, escolhidos como ponto de partida desta jornada, exemplificam a importância deste processo.
Presente em 95% das corretoras de investimentos, o Sinacor faz a informatização das atividades operacionais e de controle de mais de 10 milhões de negócios processados diariamente, para mais de 8 mil usuários diários. O desafio da B3 era projetar a evolução deste produto tão estratégico para os próximos anos, considerando flexibilidade, escalabilidade e abrangência no atendimento aos clientes.
A decisão de migrar para a nuvem e adicionar uma camada nativa foi tomada com a expectativa de diminuição no tempo de processamento das operações realizadas diariamente.
Já no caso do Banco B3, o desafio era criar uma nova arquitetura moderna e escalável para substituir a atual, legada, e que roda em ambientes on-premises.
Por que a B3 escolheu a Oracle
O curto tempo de resposta das soluções da Oracle foi um dos pontos-chaves para a escolha da B3, assim como a flexibilidade e agilidade da infraestrutura. O custo competitivo e o suporte oferecido pela equipe também se destacaram.
Resultados
Ao decidir migrar todos os sistemas para a nuvem no prazo de 10 anos, a empresa adotou a estratégia de ""cloud first"". A parceria com a Oracle, juntamente com a Microsoft, tem como objetivo acelerar a transformação digital, alavancar a modernização de plataformas, desenvolver produtos e serviços e, sobretudo, criar tecnologias para a migração de sistemas onde hoje não há soluções prontas para o mercado.
O Sinacor e o Banco B3 foram os primeiros serviços a iniciar a migração para a para a nuvem. Com o Sinacor na nuvem, a empresa pretende diminuir em até três horas o tempo o processamento do batch das corretoras, antecipando o fechamento do dia e geração de informações para seus clientes, que incluem transações de várias classes de ativos e índices de mercado. No futuro, boa parte dos processos que ocorrem no fechamento serão antecipados para o intradia, viabilizando a geração de eficiências em vários elos da cadeia, principalmente de clientes institucionais que dependem das informações geradas pelas corretoras, para atualização de suas posições de fechamento.
Para as corretoras, isso significa a possibilidade de ganho de eficiência, ganho de escala, redução de custos e riscos operacionais. Além disso, a B3 pode diversificar receitas a partir da venda de pacotes de serviços associando software cloud native e serviços em núvem.
Apesar da migração dos clientes ainda estar em andamento, a B3 já pode observar ganhos significativos na eficiência e redução de incidentes, na ordem de 30%. Outro benefício ocorre no processo de análise de incidentes que, é realizado de maneira muito mais tempestiva e assertiva considerando o acesso rápido a infraestrutura. Trata-se de um salto importante na comparação com a arquitetura on-premises.
No caso do Banco B3, que atende clientes da empresa que fazem operações da bolsa com serviços de liquidação e custódia, a migração para a nuvem vai permitir escalar produtos rapidamente.

Sobre o cliente
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão. As atividades incluem criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juro e de commodities.