SafeLabs habilita crescimento e ganha competitividade em cibersegurança com Oracle Cloud

No competitivo mercado de cibersegurança, o SafeLabs lida com um grande volume de dados e que só aumenta diante do surgimento de novas técnicas de invasão e modalidades de ataques. Ter um produto capaz de processar e analisar essas informações em tempo real e em larga escala é um dos maiores desafios técnicos. Afinal, se o sistema for lento e ineficiente na hora de detectar um ataque, devido a uma infraestrutura ruim, a informação não chega a tempo hábil para o cliente e perde relevância.

Detentora de um sistema inovador de correlação de eventos de segurança nacional, o SIEM, o SafeLabs não tinha concorrentes em nível nacional, mas se deparou com uma limitação que prejudicou sua expansão. Faltavam suporte e visibilidade dos recursos computacionais necessários para crescer, além de uma barreira técnica importante. À medida que os produtos cresciam, o grande volume de dados representava um custo elevado de infraestrutura na nuvem, o que prejudicava a estratégia de expansão da empresa na hora de escalar a solução. Como consequência, este entrave limitava a capacidade de realização de testes com a agilidade necessária para evoluir com o produto. Na prática, a otimização tomava o lugar da inovação.

A Oracle foi escolhida inicialmente por ter um custo inferior ao concorrente utilizado anteriormente pelo SafeLabs, viabilizando o lançamento do produto da empresa a um preço competitivo no mercado. Com a solução de nuvem antiga, o custo poderia triplicar por causa do aumento do volume de dados. O apoio técnico do time para a resolução de problemas e dúvidas técnicas, além do suporte à inovação, foi outro diferencial em relação ao fornecedor anterior de infraestrutura de nuvem. Um exemplo prático dessa parceria se deu através da primeira prova de conceito realizada.

A Oracle não apenas apoiou a empresa na parte de infraestrutura, mas também na técnica. O suporte dos engenheiros e arquitetos ofereceu caminhos que encurtaram o processo e agradaram aos times. Tudo isso reunido num ambiente confiável, seguro e de fácil gerenciamento, com visibilidade para que pessoas não técnicas pudessem saber dos custos envolvidos. A possibilidade de armazenar dados em datacenters no Brasil, sem diferenciação de custo, também contribuiu para a decisão do cliente. Dessa forma, a latência diminuiria, o SafeLabs estaria mais próximo dos clientes e, ao mesmo tempo, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

A migração dos produtos de cibersegurança do SafeLabs para a nuvem da Oracle aconteceu rapidamente e teve início pelo produto mais complexo, do ponto de vista da análise de dados, e oneroso em termos de infraestrutura, o SIEM. Devido ao apoio do time técnico durante a prova de conceito, a migração que levaria meses aconteceu em apenas um mês. Após o experimento bem-sucedido e os aprendizados colhidos, os três produtos principais da empresa foram migrados para a nuvem em seis meses. A redução de custos total foi da ordem de 86,5%, o que permitiu o investimento de recursos na inovação do próprio produto e tornou o desempenho dos times de tecnologia mais eficiente. Isso porque os profissionais deixaram de se preocupar com a performance, que aumentou 47%, e passaram a trabalhar em novos recursos com o foco em inovação.

Ao tornar esse processo mais eficiente, o SafeLabs encurtou o tempo de desenvolvimento e abriu espaço para dois novos produtos focados no uso de IA. Eles resultaram de uma pesquisa interna para identificação de novas demandas de clientes, mas também da percepção de que a empresa aprendeu com o processo de migração. Agora, o SafeLabs está confiante que pode fazer entregas rapidamente ao cliente final, melhorando a qualidade do produto.

Os ganhos são expressivos. A velocidade de atendimento do ticket ou de análise de um evento antes levava horas e agora é feito minutos, oferecendo respostas mais eficientes. Antes, os casos de falsos positivos representavam mais de 80% do total. Hoje, dos 100 casos a serem analisados, apenas 16 vão para a análise humana.

Como dimensão do impacto da nuvem no desenvolvimento de testes e soluções, em 2022 o SafeLabs realizou apenas duas provas de conceito (POC), sendo uma delas com desenvolvimento com hardware interno, não na nuvem. Em 2024, o time de arquitetura entregou quatro POCs em dois meses, totalizando mais de oito, incluindo o avanço com a parte de inteligência artificial generativa e o uso de máquinas mais performáticas com instâncias de placa de GPU para o treinamento dos novos produtos, o que antes era inviável.

O trabalho com a solução de IA generativa da Oracle consistiu em oferecer respostas mais eficientes a incidentes de segurança a partir de dados técnicos. Neste caso, o cliente continua tendo acesso às equipes técnicas, mas agora pode usar o sistema e pedir auxílio para a tecnologia em resposta aos eventuais problemas que tiver. Afinal, um ataque não pode levar semanas para ser corrigido, e os usuários contam com a expertise da SafeLabs para ter um ambiente seguro enquanto eles se concentram em tocar o núcleo do negócio sem se preocupar com ataques.