Nos últimos anos, nós migramos mais de 60 aplicativos baseados em SaaS para a Oracle Cloud Infrastructure. Esses aplicativos suportam funções empresariais essenciais em oito setores da indústria e mais de 199.000 clientes em todo o mundo.
Neste manual, vamos compartilhar os principais desafios, lições aprendidas, boas práticas e os benefícios que temos experimentado em nossa própria jornada para a nuvem. Coloque o insight de nossa transformação da nuvem para trabalhar para você.
Se você administra seu próprio data center e ambiente hospedado, mudar para a nuvem é uma grande mudança. Embora a nuvem ofereça resiliência, escala e escopo aprimorados de serviços de infraestrutura, a conclusão dessa jornada exige que você reexamine e adapte a tecnologia, a estrutura organizacional e as práticas de negócios. Isso impacta uma ampla matriz de variáveis, desde roteiros de produtos de longo prazo até investimentos planejados em tecnologia.
Ao fazer a transição, você deve enfrentar desafios específicos, responder a perguntas fundamentais e aproveitar oportunidades de longo alcance. O caminho para a nuvem não está estruturado com clareza. Nenhuma abordagem, arquitetura ou conjunto de serviços único será útil para todos os aplicativos em nuvem.
Este Manual de Migração de Software como Serviço (SaaS) para Fornecedores de Software Independentes (ISVs) é baseado no aprendizado que acumulamos na migração de mais de 60 aplicativos baseados em SaaS para a Oracle Cloud Infrastructure (OCI). Esses aplicativos oferecem suporte para as principais funções empresariais essenciais em oito setores da indústria e para mais de 199 mil clientes em todo o mundo. Muitos dos desafios que nossas equipes enfrentaram e as soluções que implementamos são os mesmos que você pode encontrar ao migrar para um modelo de nuvem. Este manual detalha nossas experiências em todos os estágios da transição e fornece insights e observações valiosas para ajudar na sua jornada. Você também pode consultar nosso site Oracle@Oracle e acessar diversos artigos técnicos e blogs que discutem nossa jornada de transformação da nuvem e compartilham melhores práticas, desafios e lições aprendidas ao longo do caminho.
Acreditamos que qualquer ISV ou empresa que ofereça aplicativos internos ou externos baseados em SaaS pode obter benefícios semelhantes migrando para a nuvem.
Navegando em sua jornada para a nuvem
Qualquer processo de transformação na nuvem que inclua migração de aplicativos será complexo. No entanto, nessa complexidade, existem alguns destinos claramente definidos na jornada para a nuvem. Um desses destinos envolve a preparação do aplicativo para a nuvem. Você deseja/precisa que o aplicativo esteja em qual nível de preparação para a nuvem a fim de que possa ser migrado para a nuvem no prazo desejado? Ao longo deste artigo, descreveremos alguns desses destinos e destacaremos as melhores práticas e lições aprendidas na nossa jornada. A chave para o sucesso é definir claramente as metas de migração com antecedência, para que você possa tomar as melhores decisões sobre como alcançá-las. Há muitos caminhos que você pode seguir. Durante a migração, desenvolvedores, equipes de entrega e executivos precisarão avaliar e fazer muitas escolhas sobre como proceder.
Recomendamos o foco nos seguintes fatores técnicos e de negócios para auxiliar as decisões necessárias a fim de alcançar os objetivos de negócios.
Escalabilidade
Os serviços em nuvem fornecem poder de computação em grande escala, muito além do que é possível em uma infraestrutura gerenciada, permitindo que a empresa cresça para aproveitar as oportunidades do mercado. Os modelos de infraestrutura como serviço (IaaS) e a plataforma como serviço (PaaS) baseadas em nuvem permitem que os ISVs se concentrem na criação de arquiteturas escaláveis utilizando componentes modernos. Além disso, com a migração, as equipes de desenvolvimento interno deixam de gerenciar e escalonar as operações de TI e podem se concentrar no ajuste e na otimização do desempenho.
Modernização
A modernização de conjuntos de ferramentas, serviços e arquiteturas facilita a integração entre os componentes, permitindo que os aplicativos aproveitem todos os recursos das ferramentas e tecnologias disponíveis na nuvem. Essas ferramentas variam de atualizações de infraestrutura e canais de implementação automatizados a modelos integrados de aprendizado de máquina que melhoram o desempenho do aplicativo. A modernização é fundamental em mercados que estão passando por mudanças rápidas e consistentes, pois os aplicativos devem ser dinâmicos para acompanhar o ritmo. Em alguns casos, os serviços podem ser totalmente reescritos e reformulados, aproveitando a pilha de tecnologia mais recente para oferecer custos mais baixos ou opções de serviço mais simplificadas. Essas mudanças podem atualizar produtos antigos e afetar mercados estabelecidos nos quais as ofertas licenciadas são a norma. Em outros casos, os produtos podem ser reformulados com novas abordagens, melhorando o serviço enquanto preserva o reconhecimento da marca e a fidelidade do cliente. Isso não requer necessariamente uma mudança completa no pacote de produtos.
A migração para a nuvem desencadeia um processo de modernização abrangente. Com a nuvem, você e suas equipes têm acesso a serviços, tecnologias e experiência que não estavam disponíveis anteriormente na organização, o que permite atingir novos objetivos e fornecer novos recursos. Suas equipes podem subir de nível e se concentrar em novos recursos de produto geralmente aplicáveis, em vez de códigos personalizados vinculados a implementações específicas com clientes distintos. Com o ganho de agilidade no provisionamento de serviços, nas atualizações de produtos e no suporte ao cliente, os recursos podem ser redirecionados para o desenvolvimento de novos recursos. Dessa forma, a migração para a nuvem prepara o terreno para uma ampla gama de atividades de modernização que transformam tudo, desde execução de atualizações de produtos até a qualidade do atendimento ao cliente.
"A migração para a versão Gen 2 da nuvem permitiu que a Oracle garantisse a entrega bem-sucedida dos nossos serviços por meio de um modelo robusto de DevSecOps, bem como nos permitiu oferecer suporte às transformações de negócios de nossos clientes. Agora, lançamos software diariamente e diminuímos o tempo de provisionamento em mais de 98%." — Karthic Murali, Gerente Sênior de Estratégia de Produtos, Oracle Global Business Units
Padronização
A padronização entre IaaS e PaaS permite reduzir a sobrecarga e aumenta a flexibilidade e a capacidade de substituição das equipes. À medida que as organizações crescem, as equipes passam a adotar ferramentas de vários níveis de maturidade. A consolidação desses conjuntos de ferramentas no serviço de nuvem remove grande parte da complexidade associada a essa camada de gerenciamento de TI. Ele permite o desenvolvimento e o uso de práticas operacionais padrão para tarefas que podem ser mapeadas em todo o portfólio. A padronização também torna as atividades rotineiras mais simples e previsíveis, reduzindo a demanda de mão de obra para tarefas básicas. Os recursos que precisavam executar processos variados e possivelmente incompatíveis nos aplicativos são liberados para se concentrar em problemas mais importantes, incluindo o desenvolvimento de produtos e serviços de última geração para os clientes.Particularmente, a padronização simplifica a aplicação de práticas e políticas globais relacionadas a risco, segurança, conformidade e outras atividades operacionais. As equipes podem aplicar facilmente essas práticas e políticas a produtos novos e existentes. Na verdade, muitos dos recursos intrínsecos da plataforma IaaS, como certificações de conformidade credenciadas, podem ser herdados pelo aplicativo.
Otimização da receita
A otimização da receita pode ser obtida de duas maneiras principais. A primeira, e mais óbvia, é a redução dos custos. A eliminação de data centers por meio do uso de IaaS não apenas muda o modelo financeiro de CapEx para OpEx, como geralmente resulta em economias significativas de TCO. O que pode não ser tão óbvio é a economia de custo obtida por meio da racionalização da pilha de tecnologia usada em um portfólio de aplicativos que foi migrado para a nuvem. Os conjuntos de ferramentas comuns criam conhecimento institucional e eliminam as despesas associadas ao treinamento ad hoc para ferramentas não padronizadas. Nesse sentido, os conjuntos de ferramentas comuns que tratam a infraestrutura como código fornecem automação que, em última análise, gera economias de tempo e mão de obra. Por fim, as equipes especializadas em áreas fundamentais que se aplicam a todo o portfólio, como segurança, eliminam a necessidade de criar especialistas dentro de cada equipe de produto individual.
Além disso, a mudança para a nuvem pode, em última análise, otimizar a receita ao agilizar a entrada no mercado, uma vez que os prazos de desenvolvimento de produtos geralmente são menores quando o aplicativo está pronto para a nuvem ou é nativo da nuvem. Agilizar a entrada no mercado significa agilizar a obtenção de receita. Depois que o aplicativo estiver pronto para a nuvem, ele poderá ser implantado em qualquer lugar do mundo em questão de minutos.
Combinados, os princípios discutidos acima devem resultar em arquiteturas padronizadas de produtos e serviços, bem como no aumento da velocidade e da qualidade da implantação. O design para padrões repetidos permite a aplicação em grande escala. Isso contribui para a otimização da receita, a redução do tempo para obtenção de valor e a capacidade de redirecionar os recursos a fim de aprimorar a qualidade e a integridade do serviço para os clientes.
"Em relação ao nosso desempenho financeiro, obtivemos rapidamente uma economia de 30% a 35% em nossas despesas de CapEx. Com o excelente desempenho que estamos obtendo da OCI, o ROI que oferecemos com nosso pacote aumenta cada vez mais." —Mike Morini, Diretor-Presidente, WorkForce Software
Caminhos para obter valor na nuvem
A computação em nuvem pode incluir diversos recursos de IaaS e PaaS, bem como vários modelos de implementação de software, que variam de acesso a instâncias bare metal até ambientes integrados em contêineres e pilhas de serviço totalmente funcionais. No nível mais básico, a computação em nuvem refere-se à substituição de componentes físicos de infraestrutura por recursos básicos de IaaS.
Os aplicativos empresariais, na sua maioria, não foram criados originalmente para a nuvem. Para muitos aplicativos, a conversão ou a conformidade com os padrões da nuvem são um processo demorado e difícil. A reformulação da plataforma pode ser cara do ponto de vista de tempo e de mão de obra. Por esse motivo, é compreensível que às vezes seja mais fácil projetar os componentes nativos da nuvem do zero. Com isso em mente, as empresas geralmente se encontram em um de três principais cenários ao considerar a migração para a nuvem.
Outra maneira de visualizar esses cenários é analisar o espectro de ações que você pode executar a fim de mover um aplicativo empresarial para mais perto de uma arquitetura nativa da nuvem durante a migração para a Oracle Cloud Infrastructure. Consulte a Figura 1 abaixo.
Figura 1: Níveis de investimento e alteração na migração para a nuvem
O lado esquerdo da Figura 1 representa a menor quantidade de alterações, o menor tempo de obtenção de valor e o menor investimento inicial. O nível de alterações, investimento e tempo geralmente aumenta à medida que você avança para a direita, mas o valor obtido também é maior. Esse modelo ajuda você a definir uma maneira de prever os tipos de investimentos a serem considerados durante a fase de migração. Observe que os cenários não são necessariamente delimitados e se sobrepõem um pouco, uma vez que os aplicativos são criados de várias maneiras.
Os cenários descritos acima se tornam pontos de referência importantes a fim de avaliar os níveis de maturidade existentes e os objetivos da transição para a nuvem. A lacuna entre o estado atual e o estado de destino fornece uma estimativa aproximada do escopo das alterações técnicas e processuais necessárias a fim de efetuar a transição para a nuvem. Em um mundo perfeito, a transição para a nuvem deve resultar na transição de todos os aplicativos para modelos de entrega nativos da nuvem. No entanto, dadas as restrições de recursos e tempo, poucas organizações têm condições de fazer a transição de seu portfólio completo para um modelo nativo da nuvem em um único processo. Mesmo esforços simples de reformulação de plataforma podem exigir muitos recursos e investimentos significativos apenas para replicar recursos legados.
Por esse motivo, a transição para a nuvem é uma questão de fazer a escolha certa entre o nível ideal de maturidade da nuvem (local dos aplicativos no espectro de aplicativos hospedados na nuvem e nativos da nuvem mostrado acima) e o investimento em engenharia necessário para alterar a arquitetura do produto e de seus processos de negócios associados. Nesta fase, a etapa principal é identificar os níveis de maturidade atuais e desejados dos aplicativos com uma estimativa aproximada do investimento em desenvolvimento necessário para preencher a lacuna.
Os aplicativos que mudam os níveis de maturidade durante a migração também precisam mudar os padrões e expectativas operacionais. A mudança dos níveis de maturidade afeta as equipes, os processos e as políticas que oferecem suporte ao serviço.
Avaliando a prontidão técnica para a nuvem
A compreensão técnica do aplicativo de destino (ou de todo o portfólio de aplicativos para empresas que oferecem vários aplicativos baseados em SaaS) é vital para entender os requisitos e as dependências da migração. Nesta fase, o foco principal deve ser identificar os recursos exigidos pelo aplicativo e como eles se relacionam com essas dependências. Isso determinará o prazo relativo das atividades de migração e ajudará a identificar as principais áreas de foco. A avaliação deve abordar três dimensões críticas.
Iniciar a migração avaliando a maturidade do aplicativo em relação a esses fatores permite planejar adequadamente e evitar surpresas posteriores que criem atrasos, aumentem os custos e impeçam o atendimento das metas. É difícil subestimar a complexidade de uma migração, pois os ambientes de produção atuais, os conjuntos de serviços de suporte e o ambiente de nuvem de destino continuarão evoluindo ao longo do processo. A descoberta de vínculos entre serviços e aplicativos não apenas permite o planejamento inicial inteligente, como permite que o planejamento responda de forma flexível às mudanças que ocorrerão inevitavelmente durante a migração. Quando documentada de forma eficaz, essa avaliação deve resultar em uma lista clara de tarefas para o processo de migração. Isso ajudará a garantir que o cronograma de migração planejado continue alinhado aos roteiros em constante mudança.
"Recentemente, tivemos um crescimento nunca visto antes em nossa empresa, o que exigiu um aumento significativo da nossa capacidade de serviço. Exploramos várias plataformas, e a Oracle Cloud Infrastructure foi fundamental para nos ajudar a dimensionar rapidamente nossa capacidade e atender às necessidades de nossos novos usuários." — Eric S. Yuan, CEO, Zoom
Objetivos financeiros
Como acontece com qualquer iniciativa de TI, a transição para a nuvem requer uma série de investimentos a fim de atingir seu valor total, especialmente se o aplicativo de destino foi criado para um modelo de hospedagem on-premises. Os aplicativos considerados importantes para serem migrados para nuvem acabarão se tornando nativos da nuvem ao longo do tempo ou serão descontinuados. No entanto, o objetivo inicial geralmente é fazer com que o aplicativo fique pronto para ser lançado na nuvem.
Os esforços para transformar seu aplicativo atual em um aplicativo pronto para ser lançado na nuvem são resultado de uma série de decisões e investimentos iniciais. Você pretende simplesmente adotar a estratégia lift and shift e migrar o aplicativo para um servidor bare metal (caso em que a maior parte do investimento será em infraestrutura de nuvem)? Ou pretende transformá-lo em um aplicativo pronto para a nuvem antes da migração (caso em que será necessário algum investimento a fim de mover partes da pilha de aplicativos para um modelo baseado em nuvem, como mover um banco de dados on-premises para DBaaS ou para o Oracle Autonomous Database)? Se você tiver criado personalizações com código fixo a fim de permitir recursos específicos do cliente, elas deverão ser refatoradas para um modelo em que os componentes da plataforma sejam encapsulados e entregues por meio de APIs como recursos produzidos. As dependências de hardware ou de plataforma precisarão ser removidas para a criação de um aplicativo altamente distribuído na nuvem. Compreender esses investimentos é fundamental para planejar e alcançar os objetivos financeiros associados à migração para a nuvem.
O investimento inicial envolve a mão de obra e o tempo de desenvolvimento necessários para fazer as mudanças obrigatórias no produto associadas à etapa de migração para a nuvem que acabamos de discutir. No entanto, despesas adicionais também devem ser contabilizadas. As despesas que sua organização provavelmente terá durante a transição incluem:
Em maior ou menor grau, cada um desses custos é um componente necessário da transição para a IaaS. Cada custo pode afetar o perfil de custo de maneira diferente. O investimento em desenvolvimento e as despesas de execução da migração, por exemplo, podem ser gastos pontuais, mesmo que os recursos associados a esse trabalho sejam fixos. A adoção da nova infraestrutura resultará em um aumento líquido das despesas por um período até que as despesas da infraestrutura ociosa sejam eliminadas. Algumas despesas de transição da força de trabalho e do cliente, como treinamento ou incentivos de migração, representarão despesas únicas. Outras, como expansão da força de trabalho ou mudanças em contratos de clientes, potencialmente resultarão em novas despesas contínuas.
Entender como essas dinâmicas vão acontecer ao longo do tempo é essencial para que a organização se prepare e estabeleça expectativas em relação à transição para a nuvem. Se sua organização estiver entusiasmada com os inúmeros benefícios da nuvem, mas não tiver uma compreensão clara do risco da transição, você ficará surpreso com o aumento repentino das despesas, especialmente em relação aos custos iniciais de migração, infraestrutura sobreposta e transição. Definir a expectativa certa e manter a visibilidade do progresso incremental conforme ele ocorre são elementos essenciais para manter o alinhamento e a disciplina à medida que a organização avança na transição.
Inventário de migração para a nuvem
Ao efetuar a transição para a nuvem, é fundamental criar o inventário de migração para a nuvem. O que é um inventário de migração para a nuvem? Em poucas palavras, é uma lista de todos os ativos da frota e dos elementos de dados críticos associados que descrevem cada ativo. São os aplicativos a serem migrados e todas as suas dependências. O meio usado para capturar esses dados é irrelevante É comum utilizar várias ferramentas, pois os dados geralmente abrangem vários departamentos de uma empresa. As informações necessárias geralmente estão espalhadas em diversos bancos de dados de produção, de vendas e operacionais. Por exemplo, um banco de dados de gerenciamento de configuração pode controlar dependências técnicas e localização de ativos em detalhes, até servidores físicos e locais de rack. No entanto, ele não incluirá as considerações comerciais e do cliente que são vitais para determinar quando e como os clientes serão notificados sobre a transição. Essas informações geralmente estão contidas em repositórios projetados para partes interessadas de suporte e operações. Além disso, aquisições, casos de uso especiais e silos de produtos podem fazer com que as informações estejam ainda mais fragmentadas em vários repositórios.
O principal objetivo do inventário de migração é fornecer uma visão centralizada dos fatores necessários a fim de gerenciar a transição para a nuvem. Por exemplo: Qual é o ativo? Onde está o ativo? Ele oferece suporte a qual produto? O que ele faz? Ele oferece suporte a qual cliente?
Desde o início, é importante saber que esse inventário é um documento dinâmico. Ele deve ser flexível, pois evoluirá com o tempo, especialmente em empresas com vários aplicativos ou várias versões de aplicativos. O inventário evoluirá à medida que novos problemas surgirem e novas necessidades forem identificadas. Mesmo a infraestrutura de nuvem subjacente pode mudar durante a migração, alterando assim o inventário novamente. O inventário de migração deve capturar o máximo possível de dados disponíveis, permitindo que você comece o planejamento inicial. Em seguida, adicione camadas de detalhes à medida que novos requisitos forem identificados na transição.
O gerenciamento do inventário de migração é um projeto multifuncional autônomo que deve equilibrar a necessidade de dados detalhados e o trabalho de coletá-los. Ele também inclui elementos que identificam dependências, restrições e recursos, que afetarão o prazo e a velocidade, como especificações técnicas granulares, abordagens arquiteturais, requisitos do cliente e caminhos de transferência de dados. Se o inventário tiver poucas informações, ele não será útil. Se o inventário tiver muitas informações, será difícil mantê-lo, e ele pode rapidamente ficar sem ser usado e desatualizado.
Recomendamos a seguinte estrutura de inventário de migração como ponto de partida na migração para a nuvem.
Do inventário de migração ao inventário operacional
Embora tenhamos aplicado o foco no inventário de migração, a transição para a nuvem, em última análise, apresenta dois desafios. Ela cria a necessidade de planejar, priorizar e rastrear atividades de migração. No entanto, a própria migração forçará alterações nos dados necessários para o rastreamento diário das operações. Por exemplo, os detalhes de configuração pós-migração sobre servidores físicos e racks se tornarão irrelevantes. Até mesmo informações sobre instâncias individuais se tornarão menos importantes. Ao mesmo tempo, métricas como uso geral e saída de dados podem se tornar críticas, especialmente à medida que as organizações adotam modelos de autoatendimento.
A criação de um inventário de migração deve iniciar a transição para esses novos esquemas e processos de dados com foco na nuvem. Embora os desafios de criar o inventário e migrar o aplicativo sejam projetos separados, eles não devem ser gerenciados isoladamente. O esforço de migração deve ser a prioridade, e pode ser a primeira vez que a organização cria uma visão detalhada e consolidada de seus ativos. É um momento transformador que deve estruturar o modelo para novas visualizações de inventário pós-migração. Conforme discutido acima, o inventário de migração precisa ser flexível e adaptável. Se for gerenciado corretamente, o inventário de migração se tornará uma valiosa ferramenta de gerenciamento de inventário pós-migração.
Percorrendo o caminho para a nuvem
Projetando a infraestrutura para hospedar aplicativos SaaS
Como ISV que fornece aplicativos baseados em SaaS, você precisa de uma infraestrutura de nível empresarial segura e escalável para hospedar serviços e gerenciar clientes de forma isolada. A arquitetura de referência representada na Figura 3 abaixo fornece uma estrutura validada que incorpora as melhores práticas, permitindo que você hospede seus aplicativos SaaS na Oracle Cloud Infrastructure.
Nessa arquitetura de referência, você implanta e gerencia várias instâncias de aplicativos isoladas. Cada implantação é para um tenant específico, e essas instâncias individuais de aplicativos do tenant são gerenciadas por meio de uma camada de gerenciamento comum.
Você pode optar por criar todas as instâncias de aplicativos do tenant a partir de uma única base de código ou oferecer versões personalizadas do aplicativo para cada tenant. Esse padrão é ideal para clientes de SaaS que exigem o isolamento completo do ambiente do aplicativo.
Figura 3: Arquitetura de referência de melhores práticas para aplicativos SaaS na OCI
Para obter mais informações sobre a arquitetura de referência acima, acesse o Oracle Architecture Center. Além disso, criamos ferramentas baseadas no Terraform para ajudar na implantação da arquitetura para quatro tenants, bem como um guia passo a passo. Por fim, recomendamos sempre seguir o guia de melhores práticas para a Oracle Cloud Infrastructure. Ele fornece orientação em quatro metas de negócios comuns: segurança e conformidade; confiabilidade e resiliência; otimização de desempenho e de custos; eficiência operacional.
Além das mudanças na arquitetura, você precisa pensar em como sua pilha de serviços mudará na nuvem. Os principais conjuntos de ferramentas usados para monitoramento, gerenciamento de rede ou segurança desenvolvidos para arquiteturas on-premises e implementados em ambientes legados evoluirão para a nuvem. A migração para a nuvem oferece a oportunidade de expandir o escopo dessas ferramentas. Em vez de monitorar apenas pontos de extremidade, as ferramentas baseadas na nuvem permitem o monitoramento de toda a pilha. Às vezes, o provedor de serviço de nuvem oferece, além dos recursos principais, ferramentas de monitoramento baseadas na nuvem ou híbridas. No caso da Oracle Cloud Infrastructure, a combinação de recursos nativos de monitoramento, marcação com tags e auditoria permite monitorar toda a pilha de serviços e, geralmente, corrigir automaticamente anormalidades identificadas fora das normas especificadas. Se você estiver usando ferramentas de monitoramento de terceiros on-premises, talvez esses fornecedores ofereçam ferramentas híbridas ou baseadas na nuvem.
"A parceria com a Oracle tem sido fantástica. Ela é responsável por essa mágica que está acontecendo na Cisco Tetration." — Navindra Yadav, Fundador, Cisco Tetration
Criando o programa-piloto
Como em qualquer esforço de engenharia, começar com um pequeno programa-piloto ou protótipo maximiza as chances de sucesso, fornecendo à equipe-piloto e à sua organização uma noção do que pode ser feito e como proceder. Os programas-piloto e os programas de prova de conceito identificam e solucionam desafios sem as pressões financeiras e de prazo que ocorrem nas mudanças de grande escala em toda a organização. Por terem uma progressão lenta e permitirem a familiarização com o novo ambiente operacional, os programas-piloto podem ajudar você a gerenciar a taxa de mudança.
O programa-piloto é uma oportunidade para um grupo central de desenvolvedores e profissionais de operações explorar o ambiente de nuvem de destino e aprender sobre as arquiteturas, os serviços e os modelos operacionais. Essa equipe tem acesso a conhecimento prático, ferramentas úteis e melhores práticas, bem como adquire confiança, conhecimento e experiência. Ao mesmo tempo que a equipe está adquirindo esse conhecimento, ela está desenvolvendo as regras do caminho para a colaboração entre equipes em um ambiente baseado em nuvem. A migração para a nuvem exige que as equipes de aplicativos deixem de ser gerentes de recursos diretos e passem a ser consumidores de serviços fornecidos por outras equipes. O programa-piloto permite que as equipes de aplicativos entendam as mudanças que ocorrerão nos limites do serviço, estabeleçam um relacionamento com as equipes de operações que fornecem os serviços a serem usados e aprendam a defender suas necessidades com essas equipes de operações.
Os programas-piloto fornecem os seguintes benefícios:
"A versatilidade e a flexibilidade da Oracle Cloud tanto no aplicativo quanto na camada de banco de dados resultaram em uma economia de cerca de 50% nos custos de infraestrutura em comparação com nossas soluções de nuvem anteriores." — Jeff Demenkow, Vice-Presidente, Manhattan Associates
Gerenciando o programa-piloto
O programa-piloto é uma experiência de aprendizado para as equipes técnicas e operacionais, bem como para as equipes executivas e de gerenciamento. As equipes executivas e de gerenciamento devem manter uma comunicação contínua com as equipes do programa-piloto para ajudar a remover os obstáculos organizacionais e garantir que a organização maximize os aprendizados do projeto (ou seja, o que funcionou, o que falhou, as melhores práticas, as lições aprendidas e os padrões ou antipadrões identificados). Essas informações valiosas podem ser coletadas e compartilhadas com o restante da organização a fim de tornar os projetos de nuvem subsequentes mais eficazes e eficientes. O programa-piloto permite que à gerência testar as suposições feitas na criação dos planos e esclarecer as áreas de incerteza. Embora essas suposições variem de acordo com a organização, os programas-piloto apresentam alguns desafios importantes em qualquer migração.
O segredo para uma migração tranquila é criar uma base sólida. A primeira fase da migração impulsionará o desenvolvimento de um conjunto dos principais serviços e plataformas, que se expandirá gradualmente à medida que a migração avançar. Eventualmente, esses recursos principais precisarão ser dimensionados para oferecer suporte a todo o portfólio da migração. Como resultado, é vital que as versões iniciais da nuvem não apenas sejam bem-sucedidas, e sim criem um roteiro para todas as versões e atualizações posteriores.
Adaptando-se à mudança organizacional
Projetando a infraestrutura para hospedar aplicativos SaaS
As mudanças no modelo de entrega da organização e no relacionamento com os clientes podem exigir novos conhecimentos, habilidades, processos de negócios e mentalidades. Essas mudanças podem ter um impacto significativo em toda a organização. Por esse motivo, muitas vezes a mudança de cultura é considerada o aspecto mais difícil da transição para a nuvem.
O simples escopo dessas mudanças pode criar a impressão de que a transição para a nuvem requer reorganização em larga escala, bem como substituição da força de trabalho por recursos com conhecimento e experiência em nuvem. Embora as mudanças na especialização funcional interna e as novas contratações com foco em conjuntos de habilidades de nuvem sejam os principais componentes da transição para a nuvem, você não pode perder as dinâmicas, os colaboradores e os processos estabelecidos que foram fundamentais para o seu sucesso até o momento. É fundamental equilibrar a velocidade da mudança organizacional e as possíveis interrupções nas experiências existentes de negócios e clientes. A manutenção desse equilíbrio envolve o realinhamento de mudanças estruturais nas capacidades de desenvolvimento de carreira que permitirão aos funcionários existentes a transição para o novo modelo operacional.
A transição de uma empresa de software de longa data para modelos de entrega na nuvem requer uma mudança significativa de premissas, conhecimento técnico e processos operacionais padrão em várias áreas de negócios importantes. Embora a quantidade de mudanças necessária possa ser assustadora, nossas experiências sugerem que geralmente é melhor reter e investir nas equipes existentes do que reestruturar toda a equipe de especialistas em nuvem. As organizações que planejam transições semelhantes devem analisar como nossa organização GBU começou com uma avaliação descentralizada e ascendente das necessidades de mudança. Isso permitiu que cada equipe criasse seus próprios inventários de migração e roteiros de pilha de serviços, identificando as etapas necessárias em suas respectivas áreas de controle. Essa abordagem permitiu que as equipes alinhassem seus programas a capacitadores de mudança tangíveis e evitassem suposições de alto nível sobre o que eles poderiam exigir.
"Quando as videochamadas rapidamente se tornaram o principal meio de conexão do mundo atual, vimos nossa contagem de usuários disparar. A fim de oferecer suporte a esse crescimento exponencial, analisamos várias plataformas e escolhemos a Oracle Gen 2 Cloud Infrastructure por sua forte segurança, excelente preço-desempenho e suporte de classe mundial para atender a essa nova gama de usuários." — Vik Verma, CEO, 8x8
Impactos nos negócios
Um migração bem-sucedida para a nuvem permite e exige mudanças em toda a organização A migração de um portfólio predominantemente hospedado ou on-premises para negócios baseados na nuvem exigirá mudanças significativas na forma como a organização interage com os clientes. No entanto, o grau de mudança das suposições e das práticas comerciais estabelecidas será amplamente moldado pelo escopo da alteração do produto no processo de transição para a nuvem.
Mesmo em cenários com poucas alterações, a mudança para a IaaS impulsionará mudanças nos processos de negócios. As GBUs identificaram duas oportunidades-chave de mudança nesse contexto.
As organizações que fizerem essas mudanças, bem como as mudanças técnicas em seus aplicativos, estarão em uma posição melhor a fim de obter todos os benefícios da migração para a nuvem.
Alinhamento do cliente
A transição da oferta de um produto "encapsulado", ou mesmo de um produto hospedado, para um serviço de nuvem real é uma jornada que você e seus clientes percorrerão juntos. Na verdade, essa mudança para um modelo "como serviço" é o que diferencia a nuvem de todos os modelos de hospedagem anteriores. Todas as mudanças em um serviço de nuvem afetam a experiência dos clientes, desde a escalabilidade até o tempo de atividade e a resiliência. Em alguns casos, o cliente pode estar pedindo, ou até mesmo exigindo, a mudança para um novo modelo de entrega. Em outros, as expectativas em relação a recursos, funcionalidades e custos podem estar evoluindo de maneiras que só podem ser suportadas por meio de uma entrega baseada em nuvem.
À medida que começa a envolver os clientes em suas estratégias de nuvem, você deve se preparar para ambas as perspectivas: entusiasmo pelo projeto e relutância em deixar algo que é familiar. A resposta a essas perspectivas requer uma comunicação clara e calculada que indique a direção das atividades sem incluir muitos detalhes técnicos ou informações que podem gerar sinais de alerta. Este é um momento importante para incluir as equipes de atendimento ao cliente na organização a fim de garantir que elas entendam as atividades em andamento, o investimento que está sendo feito pela empresa e os resultados esperados para o produto e a entrega. Ao fazer isso, as equipes de atendimento ao cliente precisam ser incluídas no processo para traduzir essa mudança em termos que fortaleçam a confiança do cliente no serviço.
Para os clientes que vão usar o serviço de nuvem, o cenário pode ficar um pouco mais complicado. Há segmentos de clientes que exigem um serviço de nuvem e entendem os benefícios que o SaaS oferece em termos de eficiência e agilidade. No entanto, à medida que as opções de nuvem ou de SaaS são disponibilizadas, os clientes precisam ser educados sobre os recursos e os acordos de nível de serviço que distinguem o serviço de um fornecedor, em vez do valor da nuvem em si.
No entanto, nem todos os clientes estão ansiosos por um serviço de nuvem. Em particular, os clientes existentes em modelos de serviços hospedados ou gerenciados podem estar satisfeitos com o estado atual, especialmente se eles tiverem componentes de serviço personalizados ou ambientes não padronizados e modelos de acesso que são incompatíveis com a entrega na nuvem. Mesmo os clientes que conhecem os benefícios da migração para um serviço de nuvem podem se sentir desconfortáveis com as mudanças nos termos de entrega ou as interrupções de serviço necessárias para migrar os ambientes.
Tranquilizar os clientes requer coordenação e comunicação consistente entre as equipes de marketing, vendas, suporte e sucesso do cliente. Em um mundo ideal, o cliente não saberia que suas cargas de trabalho foram migradas, ele apenas perceberia a melhoria de desempenho sem se dar conta das mudanças que ocorreram. Na realidade, a migração de serviços para a nuvem geralmente requer atualizações, períodos de inatividade e, potencialmente, mudanças nos termos do serviço ou nos serviços disponíveis. Orientar o cliente durante esses eventos e, ao mesmo tempo, manter o alinhamento com o cronograma geral da migração é uma tarefa complexa e exige mais do que a compreensão dos benefícios da mudança. Isso exige a aceitação das mudanças que estão ocorrendo e o alinhamento nas etapas de migração que podem afetar os negócios do cliente.
"Além dos benefícios de custo da OCI em relação a outros provedores de nuvem, agora estamos mais ágeis. A OCI nos forneceu um novo nível de flexibilidade tecnológica. Estamos avançando para o futuro com tecnologias como o Oracle Container Services e o Oracle Autonomous Database para que possamos continuar a nos concentrar no fornecimento do melhor software de ERP de construção disponível." — Vince Di Piazza, Diretor de TI e Infraestrutura em Nuvem, CMIC
Depois que um cliente compreende e aceita os benefícios e as mudanças relacionados à transição para a nuvem, a etapa final na organização é mover as cargas de trabalho do cliente para o novo ambiente. Isso se torna um desafio para determinar o momento ideal para os testes de migração e validação do novo ambiente. Mesmo quando o cliente aceita que haverá um período de inatividade, geralmente ele ainda terá opiniões fortes sobre quando esse período de inatividade deve ocorrer.
Embora a preferência do cliente seja importante, você deve ponderar diversas questões. O planejamento de migrações envolve decisões sobre diversos fatores, incluindo atributos técnicos de um produto ou serviço, reconciliação das preferências de todos os clientes, limitações dos recursos internos e objetivos de negócios, como a consolidação/eliminação de data centers legados existentes ou o encerramento de linhas de produtos obsoletas. Para equilibrar essas prioridades conflitantes, inclua as equipes de atendimento ao cliente nas atividades de planejamento da migração, pois elas serão uma voz fundamental na representação das expectativas do mercado.
A organização deve se preparar para um período de investimento e migração, bem como para as mudanças contínuas nos processos técnicos e de negócios do modelo de entrega na nuvem. Além disso, ela deve se preparar para o engajamento dos clientes em relação à migração e para um novo status quo no relacionamento com o produto e com os clientes.
Para atender a essas necessidades, nossas GBUs revisaram como a transição afetaria os clientes de forma técnica, operacional e em termos de compromissos de entrega e identificaram os clientes que exigiriam especial atenção, engajamento e possíveis mudanças no relacionamento comercial. Os esforços feitos a fim de preparar as equipes que lidam com clientes são desenvolvidos com uma perspectiva semelhante. Eles envolvem a colaboração entre as equipes de produto, operações e estratégia, entre outras, para fornecer conhecimento geral sobre a nuvem e tratar as mudanças em produtos e clientes específicos.
Esse esforço foi mais do que simplesmente preparar as equipes de atendimento ao cliente para interagir com os clientes. Reunir a liderança multifuncional a fim de alinhar o engajamento do cliente também criou oportunidades valiosas para expandir programas, que haviam sido liderados principalmente por equipes técnicas, em iniciativas mais amplas de análise do valor central das nossas soluções, rearticulação dos diferenciais dos nossos produtos e planejamento de melhores maneiras de preservar e aumentar esse valor no mercado.
Preparação com antecedência
Projetando a infraestrutura para hospedar aplicativos SaaS
Neste manual, fornecemos orientação de melhores práticas com base nas lições aprendidas na migração de mais de 60 aplicativos da GBU hospedados em milhares de instâncias. Abaixo, resumimos os cinco principais desafios enfrentados ao longo dessa jornada, pois acreditamos que eles são aplicáveis a qualquer organização que migre aplicativos para a nuvem.
"Quando analisamos todos os fornecedores de nuvem disponíveis, descobrimos que a Oracle estava muito focada em HPC. A oferta de bare metal, que eu acredito ser a primeira do setor, apresenta rede de alta velocidade e baixa latência, o que é muito importante para nós." — Piush Patel, Vice-Presidente Sênior de Relações Estratégicas, Altair
"A equipe da Oracle GBU reduziu o capex em 80% e reduziu os custos de infraestrutura em 64% ao migrar para a OCI." — Mike Prindle, VP, Arquitetura de Nuvem GBU
"Precisávamos que nossa plataforma de dados expandisse e oferecesse alto desempenho por um custo menor. A migração da plataforma de dados da AWS para a Oracle foi uma das migrações mais bem-sucedidas na OceanX. Ela permitiu um aumento significativo do desempenho e uma economia substancial dos custos, então o projeto foi um sucesso. Com isso, conseguirmos oferecer aos nossos clientes uma plataforma que permite a tomada de decisões mais informadas e mais rápidas." — Vijay Manickam, Vice-Presidente de Dados e Análises, OceanX
Celebrando os resultados
Este manual é baseado nos aprendizados que nossas equipes Oracle GBU acumularam na migração de mais de 60 aplicativos baseados em SaaS para a Oracle Cloud Infrastructure. Esses aplicativos oferecem suporte para as principais funções empresariais essenciais em oito setores da indústria e para mais de 199 mil clientes em todo o mundo. Uma migração diligente, planejada e bem-executada levou a benefícios substanciais.
Embora este manual para ISV tenha sido baseado nos aprendizados obtidos por nossas equipes de GBU, esse projeto foi apenas um de várias grandes migrações para a Oracle Cloud Infrastructure. Levando em conta a receita e o número de clientes em todos os nossos aplicativos SaaS, a Oracle pode ser vista como um dos maiores ISVs do mundo, e nós entendemos o processo de migração. Na verdade, migramos todo o nosso portfólio de produtos, incluindo o Oracle Fusion Cloud ERP, o Oracle Fusion Cloud EPM, o Oracle Fusion Cloud HCM, o Oracle Advertising and CX e o Oracle Fusion Cloud SCM, para a Oracle Cloud Infrastructure. Essas migrações fazem parte da nossa iniciativa de transformação que chamamos de Oracle@Oracle. Esse foi um projeto de vários anos que envolveu milhares de aplicativos espalhados por dezenas de data centers.
Estes são alguns dos benefícios que obtivemos como resultado desses esforços.
Parceria com a Oracle
Estamos ajudando ISVs a expandir seu mercado e aumentar seu potencial de crescimento de receita. Para obter mais informações, envie um e-mail para: oraclecloud-isv_ww@oracle.com.
Para saber por que os ISVs estão escolhendo a Oracle Cloud, consulte os seguintes recursos:
"Quando avaliamos os diferentes pontos de decisão, a OCI era muito estratégica para o que estávamos tentando fazer na nossa estratégia de entrada no mercado." — Rick Schrader, Vice-Presidente Sênior de Vendas e Alianças da América do Norte, Körber